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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Nebulosa da Hélice em infravermelho

Nebulosa da Hélice em infravermelho
Crédito: NASAJPL-CaltechTelescópio Espacial Spitzer; Processamento: Judy Schmidt

O que torna este olho cósmico tão vermelho? Poeira. A imagem foi captada pelo Telescópio Espacial Spitzer e mostra luz infravermelha da bem estudada Nebulosa da Hélice (NGC 7293) a uns meros 700 anos-luz de distância na direção da constelação de Aquário. O manto de poeira e gás com dois anos-luz de diâmetro rodeia uma anã branca central e há muito que é considerado um exemplo excelente de uma nebulosa planetária, representando os estágios finais na evolução de uma estrela parecida com o Sol. Mas os dados do Spitzer mostram que a estrela central da nebulosa está embebida num brilho infravermelho surpreendentemente brilhante. Os modelos sugerem que o brilho é produzido por um disco de detritos empoeirados. Apesar do material nebular ter sido expelido pela estrela há muitos milhares de anos atrás, a poeira íntima pode ter sido produzida por colisões num reservatório de objetos análogo à Cintura de Kuiper do nosso próprio Sistema Solar ou à nuvem cometária de Oort. Caso corpos tipo-cometa tivessem sido formados neste distante sistema planetário, teriam sobrevivido mesmo até às dramáticas fases finais da evolução da estrela.
Fonte: NASA
 
 

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